Acredito que um dia,
Quando eu conseguir entender
Pode ser que o céu e o mar se unam,
Inventando a cor que falta para compor o arco-íris
Acredito que um dia,
Haverá uma só guerra, aquela cujas almas despidas de vergonha
Lutarão incessante mente, de mãos dadas
Para que não falte o ar, a água, o solo...
Quando eu conseguir entender,
As gotas da chuva farão cócegas na superfície do mar,
E este, esbanjará sorriso às amigas nuvens,
Agradecendo a purificação da mãe natureza
Acredito que um dia
Os neurônios não precisarão mais se espremer
Para esperar, ansiosos por,
Quem irá sobreviver?
Até lá
Pode ser que
Até o sonhado dia chegar,
O pensamento estremeça, padeça, enlouqueça
Enquanto lobos continuarem roubando a feição dos cordeiros
Alimentarem as falsas palavras despejadas ao consciente
O espírito mofa, sobra pó, poeira e vestígios dos sonhos esquecidos,
Mas, haverá um dia, em que o canto dos pássaros será mais importante
Que promessas mentirosas,
Que tentam enganar o espírito de luta
Assassinando a esperança...
E,
Quando eu conseguir entender,
As estrelas dançarão ciranda.
Marisa Sou -
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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