terça-feira, 18 de agosto de 2009

Espirais em um mundo submisso

Espirais em um mundo submisso
É meu conflito
O preto e branco do quadrado
Eu analiso
Espremendo todo dia meu círculo colorido
Dói por dentro e aperta o peito
Os caminhos mais felizes são estreitos
O grito é mudo
Exterior não conta nada
É burro
O Buraco fundo limita os sonhos
Expondo delírios ao planeta estranho de impossível passagem
Só há lugar para o fundo da boca
Que cospe a incolor viagem subjetiva da mente
Transparece silenciosa, o que sente
Esculpindo contrações espasmódicas do diafragma
Tenta-se a todo o momento
Resgatar o ausente encanto
Em meio a milhares de pensamentos
Insistentes, intactos
Alívio estudado
Conclusões de somente estados
Entre feridas expostas do passado
Machucados não presente, recordados
A caixa mágica não permite aprendizados apagados
Exercita-se sem maldade
O sonho de liberdade

Marisa Sou -

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